EU (Marcos Olavo)
EU (Marcos Olavo)
Marcos Olavo
Cavalgada na escura lembrança,
Onde interrompo no cais negra,
Com a voz trêmula no coração,
Que brilha teus dias ardentes,
Verte-te tanta chama no céu.
Caído do momento quem é? A dor?
Do vulto do trovão na febre...
E galopada do vale fresco...
Oh! Na visão poluída acordada hoje
Não ouve os gritos do medo
E acreditar-te o lembrar do lápis?
Aonde vai minha poesia cega,
Caindo de todas as estações,
Martelando sempre teu despertar?...
Tu lembras... Na pobre linha gasta
Um tropeço teu amor em distância?
É um beijo da sede cavada?
Invisível, quem é? – Que sinistro,
Quem te busca da fome imaginária
Pela sorte do abraço em corte?
dedico-te: "minha amiga Dalva.
abraços, Marcos Olavo.