EU (Marcos Olavo)

EU (Marcos Olavo)

Marcos Olavo

Cavalgada na escura lembrança,

Onde interrompo no cais negra,

Com a voz trêmula no coração,

Que brilha teus dias ardentes,

Verte-te tanta chama no céu.

Caído do momento quem é? A dor?

Do vulto do trovão na febre...

E galopada do vale fresco...

Oh! Na visão poluída acordada hoje

Não ouve os gritos do medo

E acreditar-te o lembrar do lápis?

Aonde vai minha poesia cega,

Caindo de todas as estações,

Martelando sempre teu despertar?...

Tu lembras... Na pobre linha gasta

Um tropeço teu amor em distância?

É um beijo da sede cavada?

Invisível, quem é? – Que sinistro,

Quem te busca da fome imaginária

Pela sorte do abraço em corte?

dedico-te: "minha amiga Dalva.

abraços, Marcos Olavo.

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 29/08/2012
Código do texto: T3854951
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.