TRIBUTO AOS POETAS MOGIANOS
Mogi das Cruzes, no dia 1º de setembro, completa oficialmente 452 anos. Sua vida, sua história tem sido contada, nesses séculos todos, por muitos poetas e escritores, que deixaram marcado em letras carregadas de emoção o seu afeto pela terra em nasceram ou viveram. Esta elegia é para os poetas mogianos de todos os tempos. Um dia a cidade deixará de existir. Mas o que foi escrito sobre ela não.
***
“A voz do poeta é como uma onda de energia;
Ressoa no tempo e repercute no espaço.
E um dia se transforma em estrela.”
Na cidade mais que quatrocentona
Restarão quatrocentas almas
Para hipotecar-me solidariedade?
Nesta filha de bandeirantes
Viverá ainda o velho espírito
Do Nicanor Paraguassú?
Sei que a Botyra e o Candelária
Meus compadres do pedaço
Já não estão mais neste espaço.
Mas seus contos e poemas, hoje são estrelas
Que Deus− o maior de todos os editores−
Publica á noite nesse periódico eterno
Que nós chamamos de espaço cósmico.
De qualquer forma ainda resta a Chola,
A Carla Pozzo, a Nýssia e a Calandra.
E tem também a Regininha e o Gedeão.
Que ainda sabem muito mais do que eu sei.
E também tem o Mateus, esse menino novo,
Espiga fértil de emoções que principia a pendoar.
São tantos poetas nesta nossa amada terra!
E eu só tenho este espaço – uma folha em branco−
Para render-lhes a devida homenagem.
Mas pensem que este poema é só folha de rosto
O verdadeiro livro é o coração desta cidade
E nele vocês todos serão devidamente mencionados.
“Afinal, todo poeta é como uma criança;
Ele só precisa mesmo de uma folha em branco
Para nela poder pintar a beleza da sua alma.”
Mogi das Cruzes, no dia 1º de setembro, completa oficialmente 452 anos. Sua vida, sua história tem sido contada, nesses séculos todos, por muitos poetas e escritores, que deixaram marcado em letras carregadas de emoção o seu afeto pela terra em nasceram ou viveram. Esta elegia é para os poetas mogianos de todos os tempos. Um dia a cidade deixará de existir. Mas o que foi escrito sobre ela não.
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“A voz do poeta é como uma onda de energia;
Ressoa no tempo e repercute no espaço.
E um dia se transforma em estrela.”
Na cidade mais que quatrocentona
Restarão quatrocentas almas
Para hipotecar-me solidariedade?
Nesta filha de bandeirantes
Viverá ainda o velho espírito
Do Nicanor Paraguassú?
Sei que a Botyra e o Candelária
Meus compadres do pedaço
Já não estão mais neste espaço.
Mas seus contos e poemas, hoje são estrelas
Que Deus− o maior de todos os editores−
Publica á noite nesse periódico eterno
Que nós chamamos de espaço cósmico.
De qualquer forma ainda resta a Chola,
A Carla Pozzo, a Nýssia e a Calandra.
E tem também a Regininha e o Gedeão.
Que ainda sabem muito mais do que eu sei.
E também tem o Mateus, esse menino novo,
Espiga fértil de emoções que principia a pendoar.
São tantos poetas nesta nossa amada terra!
E eu só tenho este espaço – uma folha em branco−
Para render-lhes a devida homenagem.
Mas pensem que este poema é só folha de rosto
O verdadeiro livro é o coração desta cidade
E nele vocês todos serão devidamente mencionados.
“Afinal, todo poeta é como uma criança;
Ele só precisa mesmo de uma folha em branco
Para nela poder pintar a beleza da sua alma.”