Ao teu sorriso inefável, oh poesia!

Teu sorriso inefável a minha alma oscula!

E nela pulula toda a esperança, insuflando alento!

Para ti um pensamento terno, embebido em méleo encanto!

Para ti meu mavioso canto que te entrega o arauto, o vento!

Olho-te e o teu olhar é inefável!

Sobejamente agradável é olhar-te!

Para ti a minha arte, minha poesia completa!

Meu entusiasmo de Poeta a te ofertar, destarte!

Olho-te e inefável é o teu olhar!

Não olho o céu, não olho o mar, me engolfo no infinito do olhar teu!

Meu verso enteu a ti declamo, todo o meu ser arrebatado!

E todo enleado nesse encanto não serei mais um aréu!

Observação pertinente:

Aréu: Aquele que não sabe o que fazer, que está confuso, atrapalhado, desorientado.

Enteu: Inspirado por Deus.

26/08/2012

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 26/08/2012
Código do texto: T3849851
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