LEDO ENGANO!
Hoje estive lendo Alvares De Azevedo,
Quanta melancolia se pôs em meu coração,
Senti toda a sua lastima e o seu segredo,
Senti toda a sua ansiedade pela morte e sua emoção!
Ó nobre poeta de profana sorte,
Que inverso do amor prefere a morte,
Ó gentil poeta, que ledo engano,
Refuto a morte, pois que somente amo!
Destarte lhe admiro gentil Aedo,
Já que foi tu um poeta amante,
Mesmo que preferiu amar distante,
E a fadada dos homens te levou tão cedo!