( Foto tirada do Google )
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Confiante em seus versos,
em seus romances diversos,
se consagrou.
Seus livros singelos,
arcaicos, não!
Sempre belos!
Romancista, pouco crítico,
fez da Clarissa,
menina só, sofrida.
Ela tinha um coração bondoso,
um pensamento esclarecido,
mas pouco compreendido.
Buscava ao longe,
perdida em seu mundo,
sempre se perguntando.
Por que a violência?
E não a benevolência,
desse mundo que é nosso!
Sempre aquela frase,
música ao longe,
e por que não perto?
Porque tinha com ela,
seus sonhos, seus ideais,
não compreendidos.
Assistia a decadência,
de uma família,
importante no passado.
Acomodados, nada faziam,
ignorantes diziam,
é nossa geração.
Aos poucos perdiam tudo,
o que fora conquistado
pelos antepassados.
Sofriam, se entregavam,
cada um à sua fraqueza,
encontrando só tristeza.
Assim o tempo passava,
e nada faziam,
acomodados, esperavam.
(Poesia que escrevi há muitos anos, em homenagem ao escritor Érico Veríssimo)