APLAUSOS
Tu que um dia me deste o riso;
Para que pudéssemos juntos, contemplar a felicidade.
Tu que compartilhou a glória da conquista;
E conteve a lágrima que clamava por liberdade.
Tu que tão bela flor petrificada na acrópole; permitiu-se
um gostar inusitado, uma aventura presa no passado por
uma liberdade enclausurada outrora.
Tu que camufla-se ao leve sentir de perigo.
Tu como eu, jamais poderá dizer que não fora vivido, pois a História
Se espalha no vento e se esculpe na alma.
Tu, assim como eu, ri.
Porque a lágrima eis de vir e eis de findar.
Meu amor tem várias faces e um único sentido.
20/06/2012