APLAUSOS

Tu que um dia me deste o riso;

Para que pudéssemos juntos, contemplar a felicidade.

Tu que compartilhou a glória da conquista;

E conteve a lágrima que clamava por liberdade.

Tu que tão bela flor petrificada na acrópole; permitiu-se

um gostar inusitado, uma aventura presa no passado por

uma liberdade enclausurada outrora.

Tu que camufla-se ao leve sentir de perigo.

Tu como eu, jamais poderá dizer que não fora vivido, pois a História

Se espalha no vento e se esculpe na alma.

Tu, assim como eu, ri.

Porque a lágrima eis de vir e eis de findar.

Meu amor tem várias faces e um único sentido.

20/06/2012

Danilo Barros
Enviado por Danilo Barros em 14/07/2012
Código do texto: T3777314
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