A moça de Paraty
Eu vi uma moça sentada...
Eu a vi parada, com as pernas sobre o mar...
Essa moça de lindos caracois nos cabelos...
Moça que tem perfume de água cheiro...
Ela, encantada com Paraty...
E depois de algum tempo se descobriu Mirim...
Moça da fonologia, do Guarani e do Banto...
Moça que tem sangue brasileiro e africano...
Ela com seus cabelos dourados...
Narra a história de um espírito antepassado...
Onde há lama também há chuva, assim Nanã a dizia...
Sobrenome indígena que embala a minha poesia!