UMA CANÇAO PARA LÍVIA
Tarde de sol...
E só eu me lembro de você;
Lembro-me de quando eras criança,
De quando corria pelas calçadas do parque municipal,
De quando jogava pipocas para os peixes na lagoa,
De quando ainda era “um pingo de gente” e sempre ria à toa,
Lembro-me do seu olhar mirando o horizonte;
Era um olhar repleto de esperança...
Esperança no presente, no futuro...
Esperança de que o barco de sua vida,
Sempre se atracaria em um porto seguro,
Esperança de ser simplesmente um ser.
Tarde de sol...
E só eu me lembro de nós dois;
De quando brincávamos de esconde, esconde,
Por entre as árvores do parque municipal,
Era muito divertido;
O encontro de duas gerações,
Do velho e o novo,
Da caçula e do primogênito;
E éramos duas crianças na eternidade daqueles momentos,
Éramos duas crianças cavalgando contra o vento,
E no lume daquele instante,
O mundo era só seu e meu,
O mundo era só nosso;
Éramos senhores do próprio tempo,
No palco daquele parque, eu era o ator coadjuvante,
E você era a atriz principal.
Tarde de sol...
O sol que se fez presente em nossas vidas outrora,
É o mesmo sol que contempla as nossas vidas agora,
Nós é que não somos mais os mesmos;
E nem poderíamos ser,
A vida nos deu novos tempos,
Novos rumos,
Novos amanheceres,
A vida segue...
E cada um escolhe o que fazer.
Tarde de sol...
Eu estou só, me sinto só, me sinto o próprio sol dessa tarde;
E nessa tarde, o sol bate na janela do meu quarto;
Abro a janela, puxo a cortina e deixo o sol entrar...
Já não estou só, não estamos sós,
Pois, o caminho é o sol,
O caminho é um só...
E nessa longa viagem ninguém vai roubar nossa coragem;
E nem tudo será dor,
Sempre haverá espaço para o verdadeiro amor.
Tarde de sol...
Quase noite;
Da janela do meu quarto eu contemplo,
O surpreendente arrebol,
A noite logo virá,
Mas, não me preocupo,
Você também não deve se preocupar,
Sabe por quê...?
Eu sei que um novo amanhã surgirá;
E certamente o nosso amigo sol há de voltar.
(para minha irmã, com carinho).
Tarde de sol...
E só eu me lembro de você;
Lembro-me de quando eras criança,
De quando corria pelas calçadas do parque municipal,
De quando jogava pipocas para os peixes na lagoa,
De quando ainda era “um pingo de gente” e sempre ria à toa,
Lembro-me do seu olhar mirando o horizonte;
Era um olhar repleto de esperança...
Esperança no presente, no futuro...
Esperança de que o barco de sua vida,
Sempre se atracaria em um porto seguro,
Esperança de ser simplesmente um ser.
Tarde de sol...
E só eu me lembro de nós dois;
De quando brincávamos de esconde, esconde,
Por entre as árvores do parque municipal,
Era muito divertido;
O encontro de duas gerações,
Do velho e o novo,
Da caçula e do primogênito;
E éramos duas crianças na eternidade daqueles momentos,
Éramos duas crianças cavalgando contra o vento,
E no lume daquele instante,
O mundo era só seu e meu,
O mundo era só nosso;
Éramos senhores do próprio tempo,
No palco daquele parque, eu era o ator coadjuvante,
E você era a atriz principal.
Tarde de sol...
O sol que se fez presente em nossas vidas outrora,
É o mesmo sol que contempla as nossas vidas agora,
Nós é que não somos mais os mesmos;
E nem poderíamos ser,
A vida nos deu novos tempos,
Novos rumos,
Novos amanheceres,
A vida segue...
E cada um escolhe o que fazer.
Tarde de sol...
Eu estou só, me sinto só, me sinto o próprio sol dessa tarde;
E nessa tarde, o sol bate na janela do meu quarto;
Abro a janela, puxo a cortina e deixo o sol entrar...
Já não estou só, não estamos sós,
Pois, o caminho é o sol,
O caminho é um só...
E nessa longa viagem ninguém vai roubar nossa coragem;
E nem tudo será dor,
Sempre haverá espaço para o verdadeiro amor.
Tarde de sol...
Quase noite;
Da janela do meu quarto eu contemplo,
O surpreendente arrebol,
A noite logo virá,
Mas, não me preocupo,
Você também não deve se preocupar,
Sabe por quê...?
Eu sei que um novo amanhã surgirá;
E certamente o nosso amigo sol há de voltar.
(para minha irmã, com carinho).