SAUDADE DE LOBATO
Fernando Alberto Couto
Ah! Que saudade do escritor
que encantou nossas vidas,
na infância e juventude
desabrochando, como flor,
personagens nunca esquecidas
e a inocência em plenitude.
Na esperteza da Emília, pura...
Anastácia, culinária saborosa,
artes do Visconde de Sabugosa,
enriqueceu-se nossa literatura.
Levando-nos a um lugar pacato,
no sítio do pica-pau amarelo,
o inesquecível Monteiro Lobato,
com nossa essência fez o elo,
cuja duração é a eternidade
e, graças a ele, com felicidade.
Ah! Se neste quatro de julho,
pudéssemos escolher o melhor,
arrancando dos livros o entulho,
só o que há de melhor restaria
e, no melhor, tua obra brilharia.
Como Jeca Tatu, nos sentimos,
assistindo toda a nossa riqueza
vendida para o poder estrangeiro.
Apesar da corrupção, tentamos
lutar pelo bem desta natureza...
Já nem sabemos o que é brasileiro.
Mas, mesmo assim, sou grato a ti,
por nos deixar a flor da esperança,
nas artes de Narizinho e Pedrinho,
nas bravuras do misterioso saci,
no amor de Dona Benta por criança.
Por tudo isso, no dia quatro de julho,
tu és motivo, justo, de nosso orgulho.
SP – 02/07/12
Uma humilde reverência ao grande escritor,
cujo falecimento ocorreu em 04/07/1.948
Fernando Alberto Couto
Ah! Que saudade do escritor
que encantou nossas vidas,
na infância e juventude
desabrochando, como flor,
personagens nunca esquecidas
e a inocência em plenitude.
Na esperteza da Emília, pura...
Anastácia, culinária saborosa,
artes do Visconde de Sabugosa,
enriqueceu-se nossa literatura.
Levando-nos a um lugar pacato,
no sítio do pica-pau amarelo,
o inesquecível Monteiro Lobato,
com nossa essência fez o elo,
cuja duração é a eternidade
e, graças a ele, com felicidade.
Ah! Se neste quatro de julho,
pudéssemos escolher o melhor,
arrancando dos livros o entulho,
só o que há de melhor restaria
e, no melhor, tua obra brilharia.
Como Jeca Tatu, nos sentimos,
assistindo toda a nossa riqueza
vendida para o poder estrangeiro.
Apesar da corrupção, tentamos
lutar pelo bem desta natureza...
Já nem sabemos o que é brasileiro.
Mas, mesmo assim, sou grato a ti,
por nos deixar a flor da esperança,
nas artes de Narizinho e Pedrinho,
nas bravuras do misterioso saci,
no amor de Dona Benta por criança.
Por tudo isso, no dia quatro de julho,
tu és motivo, justo, de nosso orgulho.
SP – 02/07/12
Uma humilde reverência ao grande escritor,
cujo falecimento ocorreu em 04/07/1.948