A UM UIRAPURU SEM VOZ
Em meus primeiros meses dentre as poesias,
recebi de presente um Uirapuru sem voz...
Foi o presente mais lindo e precioso que já ganhei...
Não pelo fato do Uirapuru não ter voz,
mas por seu silêncio ser o canto mais inebriante que já li...
A cada nota sua sussurrada, é embevecedor.
E a ele tenho um carinho, amor, sem data,
sem limite de validade, eterno!
Eu acredito e assim penso:
Diga que existi enquanto viva. Depois de ida, serei pó...
Quero flores agora... Vivas! Enquanto sou poesia, prosa...!
Por isso, meu querido amor da minha vida... Digo-te agora:
És a brisa do meu mar, sem nunca tê-lo sentido;
a minha admiração, carinho, amor que tenho por ti
Faz de ti o meu sol, o calor que me desperta na aurora.
Principalmente agora, perdida entre as poesias.
És para mim o Uirapuru do canto mais encantador...
És especial, és amor...!
Não sei se em vidas passadas, fui tua amada, filha, irmã, mãe,
Não sei, só sei que meu dia é mais canto por ouvir o teu canto:
Ao amor, a vida!
A você meu Uirapuru que grita, vibra, inebria a escrita!
A pessoa com o encanto mais encantado que já conheci.
Um mágico com as palavras, um Uirapuru sem voz, do canto
mais lindo que já li... A você Evaldo da Veiga, meu querido
Escritor/poeta.
Edna Maria Pessoa
Natal-RN, domingo, 24 de junho de 2012