SOU PELO PEDRINHO

SOU PELO PEDRINHO

Vejo o Pedrinho ir á escola,

O seu prazer e sumo bem,

Tanto vai, não enrola,

Que, mesmo em férias, vai também!

Sou por ele, em suas trapalhadas,

Pois fiz no passado o que ele faz –

Espalhando gritos, gestos e gargalhadas –

Que igual a mim só ele é capaz!

Enquanto eu me cansei, hoje pula,

E como um ágil robô, gesticula,

Para se ver o centro das atenções.

E eu prefiro esse seu gesto

Que é menos digno de protesto

Que as suas especulações!!!

Muniz Freire, 16 de fevereiro de 1978, das 7:40 às 7:50h

Fernandinho do fórum

Obs: Esta poesia é uma homenagem ao mano “Pedro Emanuel Lúcio” que me antecedeu no “Recanto das Letras” onde eu retrato parte de sua vida no seu tempo de menino esperto, inteligente e irrequieto no lar de mamãe.

Nesta época, ele já manuseava enciclopédias – mais precisamente com 08 anos de idade.

Aliás, diga-se de passagem, o que transmito um pouco de sua vida, em sua maior parte, foi, por ele vivido nesta mesma rua em ambos (minha família e a dele) residimos: “Rua Manoel Alonso Portela”, bem pertinho do Colégio “Lia Terezinha Merçon Rocha”, onde ele ia lá mesmo em tempos de férias.

Eu também cultivei este hábito (saudosista) de ir até o colégio em que a gente estudou para relembrar os bons momentos que ali passamos. Acho que muita gente fez isso! É como se cada cena vivida em sala de aula ou fora dela (nos recreios) ficasse no subconsciente e a gente passa a desfrutar por duas vezes das alegrias contagiantes e que retornam em nossas memórias!

O Pedrinho teve as suas andanças por Venda Nova do Imigrante e Vitória (ES), como funcionário do Banco do Brasil; e eu, apenas fiquei seis (06) anos do outro lado desta cidade, mas ambos retornamos à citada rua.

Esta poesia aflorou-me em dez (10) minutos como está expresso acima, tendo-a começado às 7:40 e findado às 7:50 horas da referida data. O Autor.