Falando francamente (drogas)
Inerte em teu ninho
A vida perdeu razão de ser
Tudo mais foi embora
Quando perdeste o desejo de viver
Tua vida se foi
Perdida em devaneios
Nada mais faz sentido...
Os sonhos vividos foram os alheios
Ir além, desvendar mistérios.
O tempo não me impede esquecer
Bebeste d'água da fonte
E após tudo na praia foste esmorecer
É a química da vida
Tudo tem vez e chegou seu momento
Do êxtase ao desequilíbrio
Tua historia passou ser um tormento.
Olhe bem para o espelho
Pondere como foi vivida tua realidade
Não vim para agradar, mas, acorde.
Deixe as ilusões e viva com serenidade
Pensou nela como o barato
Em segundos, do nada ao tudo.
Tudo passou e você perdeu
Acreditou na cor do veludo
Maldito berço em que foste criado
Tudo era fácil e por isso mesmo, sem sentido.
Apesar dos pesares, vou lembrar de você.
Como o cara que viveu num horizonte perdido
Agora és o as
Tuas chances de vida se perderam no espaço
Mais um pouco, paz de cemitério.
Esta sim tua sina, teu regaço.
Manoel Claudio Vieira - 14/06/2012 - 06:00h