A Valéria Savana Meneses
(estudante de Geografia na faculdade da Bahia)
A ti, debruçam os ares de palor,
Feito o véu que a arena sopra,
Teus gestos insinuam, sobra
Aos dourados bosques do amor!
Fonte que banha as pombas leves,
Que de outro bando vieram
ingênuas, pousarem a selva, deram
Por ti, a pureza... teu nome deves
Mais ternura, ouvir o bulício das asas,
Que entrerteram o chão, atoa;
Vês, os braços que rema a canoa
E nunca chega aonde aprazas...
Do alto morro, canta a seriema,
E as colinas acordam teus filhos:
Efêmeras vagas nos árduos trilhos,
Divinos os cachos, em teu diadema!...
Pombal, 29 de maio de 2012.