O VIZINHO

Assim como tantos outros

Eu já tive quedas na vida

Mas sempre que precisei

Havia uma mão estendida

Para aliviar minhas dores

Nesta estrada percorrida

E me mostrar que para tudo

Sempre existe uma saída

Quando o amor pulsa forte

No lado esquerdo do peito

E brota o inço da desilusão

Por brigas ou preconceitos

Nos deixando sós e tristes

Sem ter forças para chorar

Sempre surge um ombro amigo

Para a gente desabafar

As vezes nos fazem pouco

Porem se houver precisão

Tanto faz ser rico ou pobre

Pois não existe distinção

Eu ajudo, alguém me ajuda

De bom grado e coração

Porque na necessidade

Todo mundo estende a mão

Quando a tristeza arrodeia

Que nem cusco atrás do rabo

Eu abro um sorriso imenso

E da tristeza eu dou cabo

Pois um sorriso no rosto

È que nem adubo em horta

Nos faz crescer como pessoa

E entrar em qualquer porta

Os vizinhos de traz me adoram

Os da frente me querem bem

Me respeitam os da direita

E os da esquerda também

As diferenças de caráter

Viram laços de igualdade

E as discussões são trocadas

Pela união e a amizade

As almas se fazem nuas

Tudo è festa, amor e alegria

Dança e churrasco nas ruas

Pois è feriado por um dia

E quem tiver Deus na alma

Jamais vai ficar sozinho

Porque sem perder a calma

Todo mundo è um bom vizinho

E mesmo assim rezo a Deus

Para nunca ficar sozinho

E mesmo que meu consolo

Seja uma esteira de espinhos

Um naco do amor eterno

À de mostrar-me o caminho

Que eternize o bem estar

E o bem querer do vizinho

Silvestre Araujo
Enviado por Silvestre Araujo em 18/05/2012
Código do texto: T3675010
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