SER MÃE
Fernando Alberto Couto
Não existe, na realidade,
poema algum que exprime
o valor da maternidade,
missão mais nobre e sublime
ou que dela se aproxime.
Ela, durante alguns meses,
abriga, no ventre, o rebento,
depois até esquece a gravidez
e vive, por ele, cada momento,
mesmo após seu casamento.
Sua prole nunca tem defeito,
por mais que fira a sociedade...
Tudo parece só questão de jeito
e que pode tirar com facilidade
a dor que dilacera seu peito,
recuperando só amor e respeito.
Um dia, ela deixa este mundo.
Começam a entender o amor
que ela sentia lá no fundo,
quando se lhe causaram dor,
ferindo-a, como a uma frágil flor.
Mãe, a melhor amiga, na vida
é anjo da guarda que todos tem
e mesmo depois da despedida,
cuida de nós, agindo no além.
SP – 04/05/12
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