De onde vens?

De onde vens,

Tão metido em ti mesmo,

Em teu próprio sofrimento?

Ainda sou capaz de jurar

Que a vida em ti esvaiu-se.

E por fingir tua morte

eu fui ter contigo,

com teu olhar cansado

e sentidos fragilizados.

Depois de ti, pequeno,

Para onde fui,

Tão metida em mim mesma,

Com a poesia de tuas asas?

Com as tuas asas fui...

... para longe.

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 07/05/2012
Reeditado em 29/05/2012
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