De onde vens?
De onde vens,
Tão metido em ti mesmo,
Em teu próprio sofrimento?
Ainda sou capaz de jurar
Que a vida em ti esvaiu-se.
E por fingir tua morte
eu fui ter contigo,
com teu olhar cansado
e sentidos fragilizados.
Depois de ti, pequeno,
Para onde fui,
Tão metida em mim mesma,
Com a poesia de tuas asas?
Com as tuas asas fui...
... para longe.