No baile das marés
Na longa noite,
o som de longe
ruído de boate
silêncio de monge
No bote a remo
o pescador madruga
reverencia Nemo
anchova fisga
O dia clareia
Gente caminha
na deserta praia
Sente a gaivota
A pedir peixe
despede da lua
antes que deixe
o barco na grua
Jovens saem do baile
baseado e narguilé
Ele bailou nas marés
No espelho das salinas
AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 25-Abr-12.