NOSSAS POESIAS

Poesias são gotas ao vento

Refrescando os rostos libertos,

Orvalhando sutilmente as paisagens,

Revigorando as almas sedentas...

...de tantas e tantas pastagens.

Gotículas cristalinas de luz

que aladas se espalham nas noitadas,

Embriagando corações doridos,

Refastelando-se em bocas festivas,

Enaltecendo amores proibidos

E ninando os puros sonhos infantis.

Poesias, suores da alma,

Exalando suas entranhas

Aos confins do universo!

Versos livres de amarras

Alados vagam em nuvens de sons,

Em mares de sentimentos,

Em lacunas de solidão!

Pequenos nacos do ser

Criaturas maiores que seus criadores

Resplandecem no tempo... nas memórias.

Rompem os limites estreitos da vida.

Registros simbólicos da ternura, das paixões,

Das revoltas, das loucuras,

Dos doces e amargos momentos saudosos,

Da tênue paz de espírito,

Da libido ardente,

Do suor da labuta infinita,

Das almas cansadas das dores

Do tédio do cárcere

de corpos, de sonhos, de ideais frustrados!

Memórias e deleite dos amantes,

Deslumbramento das madrugadas e alvoradas,

Engrandecimento dos heróis

que sempre persistem em suas crenças!

Louvor ao Criador Supremo,

Pai misericordioso dos nossos erros!

Vivas ao belo, ao justo, ao bom.

Poesias, repensar da vida

Em histórias multicoloridas,

Divertidas, críticas, maltrapilhas...

Amorosas ou roupantes de ódios ocultos.

Ah, o que dizer de poesias...

É você, sou eu, é a vida.

Airamana 04/04/2012

airamana
Enviado por airamana em 20/04/2012
Código do texto: T3624162
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.