Guerra e Paz
Na guerra o homem não pensa
Nas pelejas a existência perde razão
O amor outrora presente
Transforma-se em ódio pelo irmão
Na paz a história é serena
O cotidiano no geral é prazer
Poucos são os problemas reais
O amor faz a vida florescer
Na guerra os rostos espelham dor
Ha falta do que comer
As mãos protegem o rosto
O medo é regra no viver
Na paz os semblantes são de alegria
Na bonança as cantigas são de viver
O colóquio dos jovens evoca amor
A vida transborda ao amanhecer
Na guerra os sons se confundem
No máximo nela a paz lembra um cemitério
As cores vislumbram morte
Dor, julgamento – o amanha se transforma num mistério.
Viva teus dias
Problemas existem e sempre existirão
Faça acontecer dentro do possível
Feito Portinari, dê asas a imaginação.
Manoel Cláudio – 19/04/2012 – 05:47h - Redigi este texto pensando na obra de Portinari, Guerra e Paz.