Canção Lagoassantense
Salvem-me, pois agonizo
Não enxergam, de fato,
Seus ratos, do que realmente
preciso!
Ou salvem-se quem puder!
Hoje eu, enferma,
Uma alma erma, quase deserto
De certo, nos olhos de
homens quaisquer.
E agora jogada ao limbo
Por quem ainda me chama linda
Ferem fundo meu seio –
Concretizo o receio
de que
percebi,
Acreditam com fé
Se ajoelham em meus pés
E me põem a dinheiro.