Canção Lagoassantense

Salvem-me, pois agonizo

Não enxergam, de fato,

Seus ratos, do que realmente

preciso!

Ou salvem-se quem puder!

Hoje eu, enferma,

Uma alma erma, quase deserto

De certo, nos olhos de

homens quaisquer.

E agora jogada ao limbo

Por quem ainda me chama linda

Ferem fundo meu seio –

Concretizo o receio

de que

percebi,

Acreditam com fé

Se ajoelham em meus pés

E me põem a dinheiro.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 17/04/2012
Código do texto: T3618162
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