Sofia perdida

Em quantos mais olhos encontramos Sofia?

Perdida em algum lugar...

Valsando por este vão céu noturno...

Estrelas à cintilar...

Em quantas palavras, pobre Sofia,

Podemos te distinguir?

Em meio a tanta escuridão

De onde sua luz vai surgir?

Vem, vem estrela-cadente,

Cortando este mesmo céu...

Perguntas, respostas amargas de fel

Cortando a moral como um véu.

E nesta noite um amor nasceu

Cresceu até o céu alcançar...

Justiça, verdade, beleza, Sofia

Oriundas da Filosofia.

Tristezas flagelam os corações

Dos seres de espíritos bons

E fazem calar o maldito e o santo.

E observar o seu canto.

O canto ecoa na Solidão

Invade as almas Sofridas.

Ó bela Sophia, me traga paz!

Respostas e curas de chagas vividas.

Será que algum dia posso encontrar...

caçando no mesmo lugar?

Seu filhos procuram sua salvação...

Mostre-me a luz do verdadeiro olhar!