Pandora I - Prólogo
E o destino se fez presente,
Contou-me coisas que, para os outros
Só são palavras...
Mas você, Pandora...
Ah, só você entenderá
Quando eu disser tudo em voz alta.
Não há fugir, Pandora,
Não há como escapar...
(Não há!)
Está escrito, está latente,
(Pobre pandora!)
E a caixa será aberta...
Não há como escapar!
A caixa que seu bel prazer conhece...
Aquela guardada tão bem...
Que nem o mais perfeito ou galante
Viu o conteúdo da caixa lacrada.
(Aquela, vermelho, pulsante...
Aquela que bate inconstante.)
Ainda que a esconda tão bem
A caixa foi roubada
(Pegue-a de volta!)
Foi roubada lentamente...
(Você notou?)
Ao menos só você tem a chave e permissão
(Você a jogou no abismo?)
Pandora, aquela caixa é muito poderosa...
Quando for aberta
(E será)
O mundo ao seu redor se tornará mau
Como é para todos que amam.
Ainda que deseje que ela nunca seja aberta...
O destino me contou, Pobre Pandora...
Ela será aberta
E nada mais será como antes.