notas de um poema sobre as borboletas

segue a tarde, o dia,

sigo um suposto arcoo íris

que paira longínquo,

destemido, apático.

sem sensura a brisa,

esbofeteia meu rosto,

ainda juvenil e beija,

sutilmente, inocentemente

a aurora que me cruza,

que te olha, e te afaga

em seu peito, o eterno

terno, o dia deita-se

no colo da lua,

e ela enche se

gradativamente,

em odes, pisca,

insinua-se bela

ou belo,

enfim...,

enquanto,

o encanto,

enigamático

permenece