"Eis-me!"
(À Eterna zetética)
(Minha grande e inspirada poetisa, que muito me encantou com sua visita e por seus escritos, chego até vc p/ pedir permissão de tentar “responder” a um dos seus poemas (“Cadê você?”) q tanto me encantou pela sua composição criativa e verbos inspiradores…. Desculpe por algumas deformações, mas é td fruto do improviso, da verve q do poeta verte sem q tenhamos controle…rs. Espero q goste – caso contrário, apago-o (deleto-o) sem qquer constrangimento, oka? )
(E.T.: foi a única maneira q encontrei p/ agradecer-te pela sua simpática e elogiosa visita q me fizestes… brigadão pelas doces e breves palavras!)
Eis-me!
aqui, olhando seus olhos para conseguir encontrar os meus, quando a ouço calada mirando-nos,
aqui, doando o que já é seu: partes de minha vida, de amigo e companheiro virtureal,
aqui, construindo tesouros frutos de sonhos em pról da benevolência altruísta e amante,
aqui ouvindo, indignado, suas tristezas, já não tão tristes que consigo até arrancar um “showriso” delas e espantá-las com minha espada da felicidade,
aqui, onde Jó vive impaciente, com minha paciência em comprêende-la, e resolve ser mais paciente do que sua própria história, para que, assim, sinta seus sentimentos sendo absorvidos pelos meus que não se importam em senti-los, deixando-a mais leve, nesta insustentável leveza do ser,
aqui, entendendo que não é preciso saber por quê…, simplesmente porque a vejo, sinto-a e ouço-a, cantando o mais belo cântico da paixão,
aqui, falando, mesmo que seja (des)necessário, da “pequenêz” deste imenso mundo, feito de gente-pequena, que não enxerga nossa (minha e sua) grandeza de ações onde somos os gigantes por entendermos que todos temos o mesmo tamanho, em “nosso” mundo não há hipocrisia,
aqui, onde perdoar ingratidão é tão fácil que fico grato por ter esse dom – vive-se melhor quando se está de consciência limpa e tranquila,
aqui, ajudando a escrever o “livro da vida”, onde seu nome está inscrito na rocha do meu caminho, como “lei pétrea”,
aqui, d´onde miro as estrêlas do céu mudando de lugar até chegar à você, minha estrela-maior,
aqui, visitando-a em meu cavalo-alado Pégasus, em horas esparsadas, na sua própria constelação,
aqui que a melancolia se desfaz com seu fulgor estelar, cuja luz, transforma tudo em alegria e felicidade,
aqui, a resilência suporta choques de amores perdidos, mas se despedaça em esperanças desfeitas,
aqui, que suas opiniões são tão fundamentadas e aceitas que nem os mais fleumáticos suportam sem reflexôes de vida,
aqui, capto o que tu sentes quando sinto que seu sentimento é verdadeiro e sincero mesmo estando sempre por perto,
aqui, nessa hora sou mais que seu cobertor: sou seu lençol da mais suave e leve seda, que a acolhe em qualquer momento que for…
Eis-me!
(Ary´s)