Na visão distorcida do homem
Por entre curvas largas e estio,
Enclausuraram-me numa pira
Que findou velhos sentidos;
Armazenados em bronze quente
Retinindo aos sons do talhe e do martelo
Petrificando aos poucos ao vento...
Nas curvas e contornos do tempo;
Sem pressa fora esculpida em êxtase
Sem vagidos ou gemidos...
Ganhando uma nova vida
Plasmada e'mantada...
Por mãos divinas!
Por entre curvas largas e estio,
Enclausuraram-me numa pira
Que findou velhos sentidos;
Armazenados em bronze quente
Retinindo aos sons do talhe e do martelo
Petrificando aos poucos ao vento...
Nas curvas e contornos do tempo;
Sem pressa fora esculpida em êxtase
Sem vagidos ou gemidos...
Ganhando uma nova vida
Plasmada e'mantada...
Por mãos divinas!