in.cons.ti.tu.ci:o.na.lis.si.ma.men.te
Pesados são teus lábios a me pronunciarem
No teu atrevimento de ser tormento a qualquer intento de paz
Neste olhar gigante
Nestas mãos grossas e gordurosas
Pesada é tua língua abstrata
Não retrata nada a não ser um furacão
Desses de deixar ilhado de ódio o coração
Derruba anjos do balcão
Do silêncio reflexivo e alentador
É o grito de horror que faz tremular
Sempre na hora errada aparece
Aliás, não tem hora nem lugar para aparecer
É o susto do assustado menino encantador
Não perdoa nem os passarinhos
Esses bichinhos de pelúcia atemporais
Aonde vai
Boca escancarada para fora do mundo