Encanto

De encanto se fez serena

Na correnteza que vem de dentro da mais alta floresta

Em remansos deslizar de águas

Na areia branca que na margem banca o rio empurra a lavra

E nos pássaros as mensagens das almas livres que vagam felizes

No estrondo da cachoeira quase perdida entre o verde

No igarapé que guarda vida sem saber

No canto oculto e culto do uirapuru

Num magnífico amanhecer...

Todas essas imagens batem dentro do peito pra valer

Marcam com verde e luz o olhar

Nunca mais será o mesmo viver

E aqueles que são marcados pela floresta

Tem a obrigação de abrigar aquela que é tão bela...

Seja eterna a solidão na floresta

Que os homens não maculem essa solidão

Que assim seja pelo resto da vida sem peleja

Bicho, rios, lagos, cachoeira

Floresta

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 10/03/2012
Código do texto: T3545948
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