Da tua existência

(Para meu amigo Ismael de Oliveira Santos)

A quem devo uma imensa gratidão!

Olhando um ponto mal ponteado

Onde o tempo tenta desmanchar,

Teu dedo médio, ponho a imaginar

O quanto eras infante e levado!

Mas os gestos de menino lapidado,

Puseram-se os dias, a transbordar

A casta meninice, em virtude formar,

Os degraus que os anos têm passado!

A esperança te abraça o futuro,

Feito as águas dum rio ao mar;

Antes que te escorresse o caminho,

Encontrei-te na vida, para admirar;

Nunca consegui medir teu carinho,

Nem medireis vós, quando maduro!

09 de março de 2012.

Jairo Araújo Alves
Enviado por Jairo Araújo Alves em 09/03/2012
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