Para meu irmão poeta

Vai meu irmão poeta,

Voe sem asas na estrada incerta.

Sua alma é leve ,livre voa voa,

Sua alma é leve é boa.

Vai meu irmão poeta,

Transcende o verso,o nexo.

Inunde os olhos simplórios,

Da tua culta mas singela alegria.

Vai meu irmão poeta,

Eleve a pena em linhas incertas.

Tinja esse mundo austero e cinza,

Da paz que exala de tuas linhas.

Vai meu irmão poeta,

Tão pura criatura reta reta

Se necessário cerre os dentes,

Em prol dos pobres de luz.

A ti meu irmão poeta,

Lanço mão de minha malevolência poética.

Para prestar-lhe reverência a tua essência,.

Pura de anjo terrestre

Que encanta e faz inerte,

Os que te ouvem poetar.

Òh meu irmão poeta,

Que pastoreia as palavras.

Para as almas inexatas,

A fim de chover venturas,

Com suas palavras puras,

Bálsamo das tempestades,

Oh inventor da liberdade,

Voe com as liras abertas.

Para meu irmão poeta,

Com reverência e admiração!

Nilo Carvalho
Enviado por Nilo Carvalho em 06/03/2012
Reeditado em 06/03/2012
Código do texto: T3537584
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