Para meu irmão poeta
Vai meu irmão poeta,
Voe sem asas na estrada incerta.
Sua alma é leve ,livre voa voa,
Sua alma é leve é boa.
Vai meu irmão poeta,
Transcende o verso,o nexo.
Inunde os olhos simplórios,
Da tua culta mas singela alegria.
Vai meu irmão poeta,
Eleve a pena em linhas incertas.
Tinja esse mundo austero e cinza,
Da paz que exala de tuas linhas.
Vai meu irmão poeta,
Tão pura criatura reta reta
Se necessário cerre os dentes,
Em prol dos pobres de luz.
A ti meu irmão poeta,
Lanço mão de minha malevolência poética.
Para prestar-lhe reverência a tua essência,.
Pura de anjo terrestre
Que encanta e faz inerte,
Os que te ouvem poetar.
Òh meu irmão poeta,
Que pastoreia as palavras.
Para as almas inexatas,
A fim de chover venturas,
Com suas palavras puras,
Bálsamo das tempestades,
Oh inventor da liberdade,
Voe com as liras abertas.
Para meu irmão poeta,
Com reverência e admiração!