ACASO
Acaso findariam minhas dores,
Se te achegasses a mim agora,
Após tantos dissabores...
Tudo seria como outrora?
Não sei e nunca saberei talvez,
Pois que te afastas cruelmente...
E minha esperança voa outra vez,
Presa num sentimento dormente.
Amo, meu amor, são agora laços...
Laços consanguíneos que tenho!
Esses são eternos, nunca desfaço...
O meu amor neles e por eles retenho!
As lágrimas que sobrevêm teimosas
E tingem-me a face ressequida e densa...
São perdidas, pois ao tempo sequiosas,
Já colheram a inútil e vã recompensa...
Os beijos e carícias não trocadas...
As palavras não ditas e dias não vividos...
Serão com o tempo lembranças descartadas?
O acaso no ocaso... É por fim o lenitivo?
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LEIA TAMBBÉM, se puder amanhã:
UM RECADO AQUI
*Nada diferente, tudo que eu poderia pensar Vanessa da Mata já disse..."cercada de bons amigos me protegerei!"...
Eu acrescento de outro cantor, neste sábado,
por mais um ano aqui e na vida:
"Sou feliz e agradeço, por tudo que Deus me deu!"
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