Canastra e o Chico
Canastra... Mãe imponente desta doce corrente.
Deste verde emaranhado, montanhoso e rochoso.
Surge miúdo, mas já com os brilhos dos grandes.
Nosso velho... Chico garboso.
Ela... mãe bela,
No arcaico Português, é o Baú...
De onde jorra o tesouro... mais rico que o ouro.
No limiar de sua apresentação...
Já o fascínio, digno de um majestoso rei.
É a Casca D’anta... diferenciando-se das outras
Pois sua queda alongada anuncia... longa caminhada.
Cai como véu silencioso
cobrindo aquela imensidão de pedra talhada
com delicadeza e carinho como se fosse
o manto branco que cobre a amada.
Cinco estados trazem a este traço incolor
constantes rimas... e versos de amor.
Umidificando... esverdeando e saciando campos...
cidades e matagais.
A dois por capricho... cede margeio,
Ciente que sua refrescante e doce água...
os abrilhantam com seu recheio.
Aproxima-se do glorioso fim...
Haverá o entrelaçar-se de paz, pois
tem a mesma cor verde azulada,
daquele onde irá desaguar.
Fazendo com que a imensidão salgada...
o reverencie como o “Doce Mar”.
Abraão Leite Sampaio
EDITADO NO LIVRO "EXPLOSÃO DE VIDA EM VERSOS E RIMAS".
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Poema editado no livro
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 86