Sempre ao seu Lado
 
Chegue do trabalho como sempre.
Deixe a bolsa sobre a mesa.
Sente-se no sofá de canto.
Espere um tanto para falar,
E fale até a sua necessidade passar.
Deixe-se levar como de costume,
Fale do dia,
Pergunte sobre o meu.
Dos planos para o seu amanhã
E o que eu deveria fazer no meu,
Que sempre serão planos seus.
Acomode-se com a certeza,
Todo o compasso são as regras para sua beleza.
E então compreender,
Saber que tudo esta seguindo como de costume seu
E os seus costumes, com que me acostumei, são meus.
Se banhe lentamente,
Volte para o sofá e chore compulsivamente.
Pela moça da novela,
Pela dor que não é dor de um sentimento dela.
Que por sua empatia tanta,
Cai-lhe como lembrança.
Do que esta no passado.
Neste momento me chego e aconchego,
Como se tudo que desenhou fosse para chegar,
Neste momento simples que é te abraçar.

Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 19/01/2012
Código do texto: T3450285
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