Recanto- Refúgio
RECANTO-REFÚGIO
Hoje quase me abandono
Deixei os poemas ao relento
Cuidei do imediato-efêmero
Gastei horas intermináveis...
Em meio à rotina stressante,
Qual aço incandescente e o malho,
Me rebelei de cansaço
E não dei nem mais um passo:
Por hoje chega de trabalho!
Me refugio qual ave imortal
Lendo precisos poemas,
Versos, trovas e sonetos,
Num Recanto sem igual...
Entrei como quem não quer nada
E me vi cativa-encantada
Pelas belezas achadas
Nos textos e poesias...
No meu coração de mulher
Armou-se grande folia
Agora sou incapaz
De me afastar do recanto,
Mesmo que seja por um dia!