Recanto- Refúgio

RECANTO-REFÚGIO

Hoje quase me abandono

Deixei os poemas ao relento

Cuidei do imediato-efêmero

Gastei horas intermináveis...

Em meio à rotina stressante,

Qual aço incandescente e o malho,

Me rebelei de cansaço

E não dei nem mais um passo:

Por hoje chega de trabalho!

Me refugio qual ave imortal

Lendo precisos poemas,

Versos, trovas e sonetos,

Num Recanto sem igual...

Entrei como quem não quer nada

E me vi cativa-encantada

Pelas belezas achadas

Nos textos e poesias...

No meu coração de mulher

Armou-se grande folia

Agora sou incapaz

De me afastar do recanto,

Mesmo que seja por um dia!

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 03/01/2007
Código do texto: T335479