A Minha Cidade Querida

Quero lhe saudar cidade de morada, lembrança à imaginação.

Lugarzinho belo, lembro meus momentos de infância rica, cheia e intensa.

Tempo bom vai distante e fica. Volta, pra saber do tempo que ficamos sem se ver, saudades.

Cheiro de terra molhada, folhas e flores variadas que o orvalho retém.

Sim, muitas saudades, fez minha história imensa, lembro, tenho vontades, de sentar na praça, de olhar o nada, de esperar ninguém.

Ao contrário à noite, movimento certo, cheio de mistérios, onde o homem quieto, com sorriso lerdo, amarelo, gira no redondo, centro do largo da fonte, onde meninas ao contrário vêm, cochichando deste ou daquele, quem?

Vêm fazendo gracinhas, piscadinhas sutis, menininhas fogosas, recitadas em prosas, com seus desejos de amar.

Som ao alto ecoa, músicas dedicadas, versos recitados em locução pausada.

Fonte de água em jorro, ofuscando a massa, exibindo seu luxo, sua dança e sua graça.

Luz de lua brilha, ilumina bem as trilhas, de alguns, pra um retorno feliz.

Este é mais um pouco, do desejo louco, de reviver a saudade da minha amada cidade e que ainda tanto me diz.

O Guaraciense
Enviado por O Guaraciense em 14/11/2011
Reeditado em 10/10/2012
Código do texto: T3335869
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.