Isabella
(Em memória de Isabella Godinho, grande amiga que me aguarda ao lado de Deus!)
Como não saber
Ao ver teu instante?
Tocar tua alma
O sonho entoante
Rio de águas limpas
Desejo incessante
Fotos, teu sorriso,
Afago, flagrante
Saudade de ontem,
Medo do adiante
No que eis meu peito
Tão logo ofegante
Se sou o amanhã
Sem tempo ao minguante.
Os vícios nos amam
Perseguem gritantes
Basta que meus olhos
Se fechem diante
De minhas lembranças
Tão esfuziantes
Para que meus medos
Se tornem farsantes
Já que todos eles
Por ti, são de antes
Tão bela de tudo
Tornastes distante
Isabella, o que fostes?
Delírio ou diamante?
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