Proin in te omnes pendent fessi lumina

Proin in te omnes pendent fessi lumina

Marcos Hume & Marcos Olavo

Ousa vestir de preto de tua vida

Sem pensar no teu conhecer intimo

Do teu próximo sentimento ocultado

Sendo ignorado pelos laços infernais.

Provoca com o doce mel martírio

Pela hora marcada do vale escuro

E nada aprende sobre o perdão

Trazido no coração gentil teu.

A tua verdade será revelada pela sincera humildade

Regada num lar de bondade, de amor nascido no coração,

Em tua face perdida no olhar faminto ao amor,

Numa prisão podre e desleal da vida que vive.

Você bem mereceu passar por dores

Porque jogaste fins de pedras sobre minha cabeça

Que me deixaram enterrados no cemitério,

Pagando por um crime de amigos inocentes.

Você se veste de preto azul que brilha tanto

Pra me enganar da minha febre imortal

Envenenando todos os meus sonhos perfeitos

Traídos pela força das tuas manhãs depravadas.

Visto de um fruto proibido no corpo

Que foi dada à minha pobre esperança

Vendo que um dia se perdeu numa tarde febril

Que mastiga pela boca com caninos duros

Com as mordidas da miséria que eu carrego.

Você se veste da cor da mentira obscena,

Comprada pela tua beleza desigual

E hoje está usada pela falsa facada

Criada pelo amargar dos dias fatais.

Será que você é feliz hoje?

Será que conhece o amor?

Será que é sincera consigo mesma?

Você, em uma noite, se vestiu de noiva viva

Dando aos olhos toda a gentileza desejada

Superadas nesse dia iluminada no altar do amor

Que hoje nascem as incertezas da vida morta.

Você enforca todas as garoas dos olhos cansados

Chegando a ponto de secarem em hora,

Pois a morte lhe trouxe a insegurança

Falindo os teus sonhos e planos.

Tomara que brilhe no seu coração ofendido

Vozes pedindo o teu colo forte e seguro

Dividindo a certeza da paz e do anseio

Valorizando o amor e a ternura.

Eu espero que aconteça de novo

Eu desejo que a vida seja bela

Eu sonho estar teus braços pequenos

Eu quero o amor e a ternura agora.

Escrito por: Marcos Hume & Marcos Olavo

(Nota: Guerras de letras)

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 28/10/2011
Código do texto: T3303653
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