Uma mulher de gêmeos
Coitada dela!
Viveu com duas cabeças
Viveu em duas cabeças
Pensamentos distintos!
Ações inconstantes e incoerentes!
Uma mulher de gêmeos!
Duas cabeças
Se perde sem saber qual caminho percorrer
Se perde sem saber para qual das quatros possibilidades mirar o olhar
Se perde em meio as suas bocas e línguas
E terminou se decapitando com a lâmina da própria língua!
E esse foi o fim da mulher de gêmeos...
... e terminou se decapitando com a lâmina da própria língua!
*corolário da poesia Dualidades de Talita Christino.