Uma mulher de gêmeos

Coitada dela!

Viveu com duas cabeças

Viveu em duas cabeças

Pensamentos distintos!

Ações inconstantes e incoerentes!

Uma mulher de gêmeos!

Duas cabeças

Se perde sem saber qual caminho percorrer

Se perde sem saber para qual das quatros possibilidades mirar o olhar

Se perde em meio as suas bocas e línguas

E terminou se decapitando com a lâmina da própria língua!

E esse foi o fim da mulher de gêmeos...

... e terminou se decapitando com a lâmina da própria língua!

*corolário da poesia Dualidades de Talita Christino.

Gika Duarte
Enviado por Gika Duarte em 26/10/2011
Código do texto: T3299980
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