ERA UMA VEZ, UMA FOLHA EM BRANCO

(DEDICO ESTA AO POETA FACURI - DESTRUIDOR DE FOLHAS EM BRANCO!)

SABE, NÃO LHE POSSO VER EM BRANCO

QUE O COLORIDO DE MINHA MENTE

TORNA-LHE PREENCHIDA.

NÃO É PRECONCEITO DA SUA COR:

TÃO BRANCA... TÃO PURA...

É DESEJO DE LHE TORNAR ÚTIL

A UMA MENTE POÉTICA

COMO A MINHA...

TUDO QUE ESTÁ ESCRITO AQUI

NÃO MAIS ESQUECEREI.

VIU? JÁ TINGI SEU BRANCO,

VOCÊ JÁ NÃO É MAIS PURA...

MAS CONSOLE-SE!

A PUREZA NÃO ESTÁ EM SEU BRANCO...

ESTÁ NO QUE LHE FOI ESCRITO!...

...

AH!... OS ETERNOS AMORES EFÊMEROS!

O QUE SERIAM DELES, SE NÃO FOSSEM AS FOLHAS,

OUTRORA, EM BRANCO!

HERMÍNIA ROHEN
Enviado por HERMÍNIA ROHEN em 24/10/2011
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