Doces reticências
Porque seu olhar tornou-se distante
E sua voz um tanto vazia?
Folhar secas proferidas ao vento
Vagando sem direção, ao relento
Suas cores esmaecem
E sua vivacidade esfria
Evidente em suas palavras
Tanto nas reticências
Quanto nas entrelinhas
Presencio sua existência se afastar
E sua doce luz se esvair
Retirando-se da minha vida
Breves lembranças de alegria
Não quero te deixar partir
Para D.L.A. – 22/10/2011