É Sábado.
É sábado é primavera é outubro.
Mas está parecendo um dia inexistente na semana
de inverno indesejado.
Faz frio.
Na mente os pensamentos hora claros, hora turvos.
No peito o coração tão velho quanto eu
insiste em se fazer jovem, bebe na fonte do amor.
O corpo reclama dos meus desvarios
ao longo dos meus dias cometidos.
Mas eis que surge o sol.
Não se faz ao céu o sol que me aquece nesse instante.
Faz-se terra água fogo e ar vem como ondas do mar.
Estou pronto!
Vem me queimar
vem me afogar.
Yamânu.
sábado matutar um verso
cuspir o infinitivo
brincar de rima
tudo isso
hoje não tem vez
quando o sol chama
ficar na cama
é uma tremenda estupidez.
Ulisses Borges
É sábado é primavera é outubro.
Mas está parecendo um dia inexistente na semana
de inverno indesejado.
Faz frio.
Na mente os pensamentos hora claros, hora turvos.
No peito o coração tão velho quanto eu
insiste em se fazer jovem, bebe na fonte do amor.
O corpo reclama dos meus desvarios
ao longo dos meus dias cometidos.
Mas eis que surge o sol.
Não se faz ao céu o sol que me aquece nesse instante.
Faz-se terra água fogo e ar vem como ondas do mar.
Estou pronto!
Vem me queimar
vem me afogar.
Yamânu.
sábado matutar um verso
cuspir o infinitivo
brincar de rima
tudo isso
hoje não tem vez
quando o sol chama
ficar na cama
é uma tremenda estupidez.
Ulisses Borges