Carruagens do Tempo

Nestas carruagens do tempo se vôa,
e viajando, as vezes se chora, se ri,
é a saudade que na alma ecoa,
vozes e imagens, da antiga Irati!

A emoção silenciosa não segue vias,
onde a poeira não existe mais,
mas o romantismo, lembranças, poesias,
todas douradas, quais campanhas de trigais!

O vôo de pipas colorindo o entardecer,
as bidês dos meninos do alto da glória,
nada é mais justo à alma que retroceder,
e em silencio, reviver a sua história!

Não épica como a pioneira coragem,
apenas uma ave que passa no céu azul,
viajor que guarda de ti uma imagem,
mágica, como tudo é, na Pérola do Sul!

Irati é um vitral na catedral da vida,
jóia despeçada a iluminar caminhos,
da mão que afaga a ternura querida,
a saudade vestida de eternos carinhos!

Malgaxe

 

 

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 21/10/2011
Código do texto: T3290663
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