Córdova
Sugindo de uma visão turva,
Compenetrada na perfeição
Deste olhar sutil...
Percebendo bruscamente
Meus olhos desnudados,
E meus segredos revelados...
Eu queria estar de mãos atadas com o teu sorriso...
Observando o céu estrelado
No infinito horizonte noturno
O teu sorriso do meu lado,
Imaginando sonhos,
Que o tempo não pode matar...
Eu queria sentir o brilho do sol...
Molhado com a chuva abundante...
O delírio da lucidez presente,
Na nostalgia incerta
Que possa compreender tuas lágrimas...
Desconcertar tua tristeza,
Roubando e sequestrando
O brilho puro e o toque sutil!
Deste sorriso único...
No paradoxo imperceptível
Dos teus olhos enigmáticos
Que faz a leitura diária constante
De uma alma que esnoba
O calor da tua simpatia...
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