Nada fiz
Na rotina do cotidiano
Calma, normal, amena
Olhou chorando para mim
Por culpa de um telefonema
A noticia veio a mim
Eu não soube reagir
Não sabia como ajudar
E eu, nada fiz
Ela pediu ajuda
Ajudá-la, como eu quis!
Ela chorou no meu ombro
E eu, nada fiz
Cheguei ao encontro dela
Que me queria ao seu lado
Era dela o telefonema
Ainda não tinha aceitado
Ali a mãe dela descansava
Era o fim da aurora
Quando ela mais precisava
Nada fiz, fui embora
Ela pediu ajuda
Ajudá-la, como eu quis!
Ela chorou no meu ombro
E eu, nada fiz
Não queria ter ido aquela hora
Ir embora foi a minha culpa
O que eu mais queria te pedir agora
...Desculpas.
Em memoria de...
Elenice Gonçalves de Oliveira