SIMPLESMENTE MARIA
(Para minha mãe)
Maria que esconde as dores,
Nos recônditos das entranhas,
Que me amanha - me acompanha,
Por entre os espinhos e as flores.
Maria da vindas e idas...
Do cansaço dos fins de tardes,
Das lágrimas escondidas,
Das reticências, de lúdicas saudades,
Daquela cândida menina,
Que sorria, corria pela colina,
Com olhos de luz, sonhadores,
Sonhos perdidos nos temporais.
Maria das interrogações,
De desencantos, de tantos ais,
Muitos invernos - poucos verões,
De clamores, de amores ausentes,
Amiga, mãe; e ao mesmo tempo pai,
De asas protetoras - transparentes.
Maria acolhedora, promotora,
Da vida, da igualdade,
Sempre há algo que se tire proveito,
Na inquieta, áspera realidade,
Reconhecedora de seus defeitos,
Leito percorrido pela humildade.
Maria! um nome comum, no comum das cousas,
Minha alma na tua alma repousa,
Regozija-se, reluz como diamante,
És a minha poesia transcendida,
O ser mais importante,
Que possuo nessa louca vida.
(Para minha mãe)
Maria que esconde as dores,
Nos recônditos das entranhas,
Que me amanha - me acompanha,
Por entre os espinhos e as flores.
Maria da vindas e idas...
Do cansaço dos fins de tardes,
Das lágrimas escondidas,
Das reticências, de lúdicas saudades,
Daquela cândida menina,
Que sorria, corria pela colina,
Com olhos de luz, sonhadores,
Sonhos perdidos nos temporais.
Maria das interrogações,
De desencantos, de tantos ais,
Muitos invernos - poucos verões,
De clamores, de amores ausentes,
Amiga, mãe; e ao mesmo tempo pai,
De asas protetoras - transparentes.
Maria acolhedora, promotora,
Da vida, da igualdade,
Sempre há algo que se tire proveito,
Na inquieta, áspera realidade,
Reconhecedora de seus defeitos,
Leito percorrido pela humildade.
Maria! um nome comum, no comum das cousas,
Minha alma na tua alma repousa,
Regozija-se, reluz como diamante,
És a minha poesia transcendida,
O ser mais importante,
Que possuo nessa louca vida.