O Pinguço
Levanto pra trabalhar com saudade
De tomar aquele golinho
Depois do trabalho, matarei a vontade
Para não me sentir mais sozinho
Então, saio do serviço e vou ao bar
Sempre chego em primeiro
E na cadeira vou depressa sentar
Com minha garrafa de velho barreiro
Ninguém precisa se preocupar
Se ela me deixar embriagado
Não conseguirei me controlar
E virarei um cabra safado
Mas quando eu for ao hospital
É por causa da bebedeira
Foi à pinga que me deixou mal
Minha amiga e única companheira
Afirmo-lhes que não sou um drogado
Mas minha vida é uma desgraça
Porque eu sou um grande viciado
Na droga da cachaça.
Poema adaptado nas conversações e histórias de Tide.