O CIRCO
O breu absoluto
O silêncio tumular
Um holofote faz nascer uma cena inesquecível
Um palhaço joga pétalas vermelhas para o alto
Deixando atrás de si um tapete de emoção e doçura
Senta, abraçado a uma bexiga gigante
E manuseando seu bocal com absurda destreza
Deixando escapar o ar
Entoa a música Smile, de Charles Chaplin...
No olhar um brilho que cega
O sorriso mais aberto que a alma
E duas lágrimas que me espetam
E que inundam meu universo...