O CIRCO

O breu absoluto

O silêncio tumular

Um holofote faz nascer uma cena inesquecível

Um palhaço joga pétalas vermelhas para o alto

Deixando atrás de si um tapete de emoção e doçura

Senta, abraçado a uma bexiga gigante

E manuseando seu bocal com absurda destreza

Deixando escapar o ar

Entoa a música Smile, de Charles Chaplin...

No olhar um brilho que cega

O sorriso mais aberto que a alma

E duas lágrimas que me espetam

E que inundam meu universo...

Sigmar Montemor
Enviado por Sigmar Montemor em 20/08/2011
Código do texto: T3171807