ROSA VERMELHA *

Rosa vermelha.

Vermelho de sangue.

Sangue em rosa.

Perfume daqueles que, em lutas,

em combates,

expiraram por um ideal.

Revoluções que gritam pela liberdade

(nem sempre tão livre como deveria)

e pela igualdade

(nem sempre tão igual como se prometia).

Movimentos que conduzem a humanidade

mais perto do perfeito

(ainda há muito para ser caminhado).

Combates que burilaram a sociedade,

purificando-a de suas mazelas e vícios.

Sangue derramado daqueles que morreram

para que novas gerações pudessem usufrir

dos frutos dos ideais daqueles que expiraram

exalando seu perfume.

Perfume contido em sangue de rosa.

ROSA VERMELHA.

Vermelho de sangue.

*Em homenagem a Rosa Luxemburgo.

L.L. Bcena, 03/01/2000

POEMA 312 – CADERNO: ROSA VERMELHA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 16/08/2011
Reeditado em 17/02/2013
Código do texto: T3162990
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