A minha mãe
Nesta existência vil, nesta mísera vida
em que vivo mergulhada na amargura,
sòmente gozo um momento de ventura
Pensando em ti minha mãe querida;
Pensando em ti, oh! mãe nunca esquecida
ouço o teu falar cheio de candura
e sinto minorar minha cruel tortura,
dominada por alegria indefinidda
Mas quando desperto e vejo a realidade
Que és morta, dor aguda
invade meu ser
que amargurado chora
Ainda que esteja, mãe idolatrada
na celeste mansão divina
ainda és venerada
por essa filha
que tua memória adora