As amigas formatadoras

As amigas formatadoras

São tão queridas, que vivem...

Dai-me a arte; sem abandono

São tão boas; que revivem

Sou gênio, que tens o dono?

Sou poeta, quanto a vida

Escrevo; sim! Sou tão grande!

Se ocupasse a arte sólida;

Manda-me, que a perdão ande!

Sempre estás a desejar-me;

Mas, já venho os belos versos

Sou jovem; sem forte alarme,

Vejo-me os pejos adversos.

Mandai-me, amor à beleza

Fazei-me a cor; sem silêncio

Com vida e sem sala presa;

Sem dor do amigo; nem vício.

Manda-me; como és tão bela

Ama o meu forte carinho,

Faze-me a arte; minha estrela

Mando-te os versos; sozinho.

Lucas Munhoz 28/07/2011