Pelas veias do Destino...!
E eu que sou quase a coisa certa
Estou quase de bem com o mundo.
Eu que tenho um coração vagabundo
Que roda num Empala velho
pelas estradas do Colorado.
Margeando os mares errados
Tenho tido mais fé.
No que?
Não sei dizer.
Em quem?
Ninguém.
Talvez em Deus.
Talvez numa canção.
Quem sabe numa poesia
Ou num verso,
Que ouvi de lábios tão modestos
E se tornaram tão grandes quanto o Céu.
Eu que já tive tantos amigos
De todos os mais sinceros,
Estive sozinha na ultima estação.
Os tempos passam...
Vi os melhores fazerem seus caminhos
Se perderem em seus ninhos
Quebrarem o pacto de "Juventude Eterna"
Que um dia fizemos.
Mas a verdade é que nada vive para sempre
Exceto lembranças na janela suja
Que você esfrega depois da chuva
E lá se foi tudo o que se viveu.
Mas há mistérios no destino meu
E vejo olhos estranhos passarem pela porta
Uma garota pedir carona na estrada
Uma paixão ascender o cigarro.
E agora novos destinos caminham ao meu lado
Indo não sei pra onde
Porque ninguem se lembrou da rota certa.
As rodas desse carro continuam rodando
Pelas veias que vão ziguezagueando
Numa estrada deserta
Onde vi o Destino fazer um novo sentido.
Aos meus novos grandes amigos: SEJAM BEM-VINDOS!
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Decicado a Mandy, Pombo, Fumante, Kel e "eu-sei-quem" rsrs.